11.5.06

Operadoras de celular afirmam ser viável tevê portátil gratuita

DCI SP

As operadoras de telefonia celular Claro e Oi afirmaram ser viável ter dois modelos de negócios para a Televisão Digital Móvel. A discussão é um dos maiores obstáculos para a regulamentação do serviço. As emissoras de televisão sempre defenderam um modelo gratuito, que retransmitisse a programação da TV aberta, enquanto as operadoras de celular defendiam um modelo por assinatura. Para o diretor de tecnologia do SBT, Roberto Franco, uma das características da televisão é que quase 100% da população brasileira tem acesso a esse conteúdo e sua mobilidade é uma demanda antiga dos consumidores. Levar a televisão para os celulares, que também possuem grande abrangência (mais de 80 milhões de pessoas) significa aumentar a audiência em praticamente três horas,tempo que, segundo o executivo, é gasto no trânsito, onde seria possível ter acesso ao conteúdo.
Para Marcelo Pereira, diretor da Claro, o mais importante não é discutir o formato digital a seradotado, mas o modelo de negócios. Segundo ele, o conteúdo da TV portátil tem de ser adaptado eo que faria os consumidores optarem pelo serviço pago é justamente um conteúdo diferenciado e mais específico. Pereira também afirmou que não sabe como explorar o serviço para gerar receita e que não vê a possibilidade de implantar a TV digital móvel pelo menos nos próximos dois anos. “Os terminais móveis ainda não apresentam custos e escalas que viabilizem a TV digital portátil e a demanda por serviços de valor agregado ainda é muito baixa no Brasil”, afirmou.
Segundo o diretor de novos negócios da Gradiente, Moris Arditti, a questão do preço dos aparelhos seria resolvida com o tempo. Com a implantação do serviço, a demanda cresceria e o preço cairia. Segundo o diretor, em 10 anos haverá cerca de 100 milhões de aparelhos no Brasil. “Em cinco anos,não vai ser mais possível viver sem televisão digital portátil, como hoje não é possível viver sem celular”, afirmou. Outra alternativa seria o subsídio dos aparelhos pelas operadoras, prática já adotada mas que traz prejuízos.
Segundo a diretora de serviços adicionados da Oi, Fiamma Zarife, o preço de um dispositivo hoje seria de US$ 1 mil. “É preciso que haja demanda e as operadoras têm de fazer aconta”, disse. Rodrigo Caetano

Um comentário:

Anônimo disse...

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