9.9.05

Para Falco, não é momento da Oi investir em nova licença em São Paulo

A torcida do conselheiro da Anatel, José Leite Pereira Filho, para que a Oi se transforme em uma operadora nacional, o que a colocaria como candidata natural para o leilão de sobras de freqüência do SMP (Serviço Móvel Pessoal) que a Agência promete realizar até o final do ano, não parece sensibilizar o presidente da operadora, Luiz Eduardo Falco. "A questão da mobilidade no Brasil não pode ser tratada como nos mercados norte-americano e europeu: aqui, as pessoas não se movem tanto quanto nos Estados Unidos e o tamanho do país não se compara ao dos países europeus. E uma operação boa para nós é aquela que tem custos e receitas compatíveis", afirmou o executivo para a newsletter Telecom Urgente. Segundo ele, não está nos projetos da Oi seguir para São Paulo, principalmente em um "mercado tão subsidiado como é o brasileiro, que só cresce às custas da VU-M". "A situação da telefonia móvel no Brasil só não é pior do que a Argentina", disse.Ao mesmo tempo, ele comemora a decisão da Anatel de adiar para o próximo ano a venda das licenças de 3 G. "É o melhor para o país, sem dúvida".

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