16.5.06

Usuários enfrentam congestionamento em celulares em São Paulo

IDG Now!

Os ataques da facção criminosa PCC que provocaram uma onda de medo entre os moradores do Estado de São Paulo estão gerando picos de congestionamento nas redes de celulares, conforme confirmaram as assessorias de imprensa da Tim e da Vivo.

De acordo com a Vivo, os picos de congestionamento são similares aos que ocorrem na virada do ano, o que significa que se o usuário não conseguir fazer uma chamada de imediato deve tentar novamente em seguida com possibilidade de sucesso.

A Tim também confirmou que sua rede está apresentando oscilações no tráfego, mas negou que a rede esteja indisponível e não acredita que sejam necessárias medidas de contingência para lidar com o problema.

Um leitor do IDG Now!, no entanto, informou por e-mail que há mais de duas horas o seu celular Tim não funciona.

A Claro informou que não registrou congestionamento na rede e que também não prepara nenhuma medida de contingência.

A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo sinalizou que poderia solicitar às operadoras de telefonia celular que atuam na capital paulista para desativar momentaneamente algumas das antenas em funcionamento em regiões próximas aos presídios.

A medida seria uma forma de tentar minimizar a comunicação entre os detentos rebelados em diversos presídios de São Paulo e de outros Estados brasileiros.

Em entrevista coletiva no último sábado (13/05), o secretário de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, deixou claro que, em sua avaliação, o “ônus por bloquear o sinal dos telefones móveis nas penitenciárias é das operadoras”.

O secretário, entretanto, não esclareceu como o sinal poderia ser bloqueado sem afetar o uso dos moradores dessas regiões.

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) não se pronuncia sobre o assunto e limitou a divulgar um comunicado em sua página no qual explica os testes que realizou com bloqueadores de sinal para as penitenciárias e afirma que seu papel está limitado a acompanhar o processo de implementação dos sistemas nas carceragens.

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