Convergência Digital
"Não conseguimos enxergar a Brasil Telecom sem a operação móvel. Ela tem sido essencial para alavancar os resultados", afirmou Charles Putz, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da operadora, ao ser questionado pela imprensa sobre o problema com a Telecom Italia.
Apesar de não querer entrar em detalhes sobre o impasse do controle acionário - disse que o assunto é tratado pelos acionistas - o executivo deixou claro que não trabalha com a hipótese de abrir mão da operação celular. A decisão sobre a sobreposição de licença será conhecida em outubro, de acordo com a Anatel.
A importância da BrT GSM está implícita nos resultados financeiros do segundo trimestre da Brasil Telecom. Apenas com a questão da interconexão - a operadora móvel expandiu suas operações e a BrT deixou de pagar tarifas pora concorrentes - a Brasil Telecom economizou R$ 75 milhões. "Deixamos de pagar para os outros e geramos um tráfego maior na nossa própria rede a partir da expansão da infra-estrutura móvel", afirmou Putz.
A BrT GSM fechou com 2.272 milhões de assinantes vendidos no segundo trimestre de 2006. A operadora mantém a previsão de atingir 3,3 milhões de assinantes ao final deste ano. "Em seis dos 10 estados da nossa região de atuação (Região Centro Sul) já somos a terceira operadora, apesar de termos sidos a quarta entrante no mercado móvel", declarou Putz.
"Já temos na região um market share de 10,7%. Somos ainda a quarta operadora, mas com um crescimento constante. Além disso o nosso ARPU(rentabilidade por usuário) é de R$ 26, e temos 33% da nossa base de clientes pós-pagos. Uma marca considerável para uma empresa tão nova", comemora o diretor da Brasil Telecom.
O impasse com a Telecom Italia preocupa aos atuais gestores da Brasil Telecom, mas o assunto, reitera Putz, é tratado pelos acionistas. A decisão da Anatel de pedir soluções ao longo do mês de agosto - anunciada nesta terça-feira, 01/08, no Congresso ABTA pelo presidente do órgão regulador, Plinio Aguiar - foi encarada com surpresa, mas o executivo salientou que é "interesse de todos envolvidos que haja uma solução rápida e não haja um impasse".
A perda da operação móvel pela Brasil Telecom não é uma possibilidade bem-recebida "Acreditamos que essa não é a saída, até porque a operação móvel é o caminho para ampliarmos a rentabilidade da operação e para termos acesso à convergência, o futuro da oferta dos serviços", destacou Putz.
Para ele, dependendo do modelo, a intervenção da Anatel - que retiraria os dois gestores da Telecom Italia, que hoje fazem parte do Conselho de Administração da operadora - pode ser uma hipótese a ser considerada. "É possível. Hoje é essa a participação da Telecom Italia na Brasil Telecom", completou Putz. A Brasil Telecom registrou um lucro líquido de R$ 105 milhões no segundo semestre de 2006.
"Não conseguimos enxergar a Brasil Telecom sem a operação móvel. Ela tem sido essencial para alavancar os resultados", afirmou Charles Putz, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da operadora, ao ser questionado pela imprensa sobre o problema com a Telecom Italia.
Apesar de não querer entrar em detalhes sobre o impasse do controle acionário - disse que o assunto é tratado pelos acionistas - o executivo deixou claro que não trabalha com a hipótese de abrir mão da operação celular. A decisão sobre a sobreposição de licença será conhecida em outubro, de acordo com a Anatel.
A importância da BrT GSM está implícita nos resultados financeiros do segundo trimestre da Brasil Telecom. Apenas com a questão da interconexão - a operadora móvel expandiu suas operações e a BrT deixou de pagar tarifas pora concorrentes - a Brasil Telecom economizou R$ 75 milhões. "Deixamos de pagar para os outros e geramos um tráfego maior na nossa própria rede a partir da expansão da infra-estrutura móvel", afirmou Putz.
A BrT GSM fechou com 2.272 milhões de assinantes vendidos no segundo trimestre de 2006. A operadora mantém a previsão de atingir 3,3 milhões de assinantes ao final deste ano. "Em seis dos 10 estados da nossa região de atuação (Região Centro Sul) já somos a terceira operadora, apesar de termos sidos a quarta entrante no mercado móvel", declarou Putz.
"Já temos na região um market share de 10,7%. Somos ainda a quarta operadora, mas com um crescimento constante. Além disso o nosso ARPU(rentabilidade por usuário) é de R$ 26, e temos 33% da nossa base de clientes pós-pagos. Uma marca considerável para uma empresa tão nova", comemora o diretor da Brasil Telecom.
O impasse com a Telecom Italia preocupa aos atuais gestores da Brasil Telecom, mas o assunto, reitera Putz, é tratado pelos acionistas. A decisão da Anatel de pedir soluções ao longo do mês de agosto - anunciada nesta terça-feira, 01/08, no Congresso ABTA pelo presidente do órgão regulador, Plinio Aguiar - foi encarada com surpresa, mas o executivo salientou que é "interesse de todos envolvidos que haja uma solução rápida e não haja um impasse".
A perda da operação móvel pela Brasil Telecom não é uma possibilidade bem-recebida "Acreditamos que essa não é a saída, até porque a operação móvel é o caminho para ampliarmos a rentabilidade da operação e para termos acesso à convergência, o futuro da oferta dos serviços", destacou Putz.
Para ele, dependendo do modelo, a intervenção da Anatel - que retiraria os dois gestores da Telecom Italia, que hoje fazem parte do Conselho de Administração da operadora - pode ser uma hipótese a ser considerada. "É possível. Hoje é essa a participação da Telecom Italia na Brasil Telecom", completou Putz. A Brasil Telecom registrou um lucro líquido de R$ 105 milhões no segundo semestre de 2006.
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