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O casamento entre os sócios da Vivo, Portugal Telecom com a Telefónica, parece abalado.
A Telefónica, que na prática votou a favor da proposta da Sonaecom, é a maior acionista individual da operadora de Portugal, com 10 por cento das ações. Ambas as empresas compartilham 63 por cento da Vivo, maior operadora brasileira de celulares.
"Isso pode ser visto como um racha entre a Portugal Telecom e a Telefónica", disse Morten Singleton, analista da WestLB Research.
A Telefónica não esconde seu desejo de controlar a Vivo, e analistas dizem que a empresa está cada vez mais frustrada com a administração da operadora brasileira --o que analistas atribuem às gélidas relações entre os parceiros ibéricos. A Telefónica evitou comentar o assunto nesta segunda-feira.
"A atitude da Telefónica (ao tentar aprovar a oferta) mostra que ela estava interessada em comprar a Vivo", disse Ricardo Seara, analista do banco BPI.
A Sonaecom manifestou várias vezes sua disposição em ceder o controle da Vivo à Telefónica caso sua proposta pela Portugal Telecom fosse bem-sucedida.
Acionistas da PT contrários à venda por 11,8 bilhões de euros à Sonaecom criticaram a Telefónica por sua postura.
O presidente-executivo da Portugal Telecom, Henrique Granadeiro, disse na sexta-feira que daria tempo à Telefónica para considerar as consequências de não ter ficado ao lado da atual direção da empresa portuguesa durante a oferta hostil da Sonaecom.
O Banco Espírito Santo, que tem cerca de 8 por cento das ações da Portugal Telecom, disse que, depois de a Telefónica ter votado a favor da proposta da Sonaecom, a participação do sócio espanhol na companhia portuguesa de telecomunicações não fazia mais sentido.
As ações da Portugal Telecom caíam 3 por cento por volta das 10h, horário de Brasília, a 9,60 euros, enquanto as da Sonaecom, comercializadas em grande volume, perdiam 15,94 por cento, cotadas a 4,64 euros.
"O casamento da PT com a Telefónica vai passar por dificuldades, mas pode ainda não estar rumando para o divórcio porque há muita coisa em jogo para essas duas empresas", disse Singleton, da WestLB.
O casamento entre os sócios da Vivo, Portugal Telecom com a Telefónica, parece abalado.
A Telefónica, que na prática votou a favor da proposta da Sonaecom, é a maior acionista individual da operadora de Portugal, com 10 por cento das ações. Ambas as empresas compartilham 63 por cento da Vivo, maior operadora brasileira de celulares.
"Isso pode ser visto como um racha entre a Portugal Telecom e a Telefónica", disse Morten Singleton, analista da WestLB Research.
A Telefónica não esconde seu desejo de controlar a Vivo, e analistas dizem que a empresa está cada vez mais frustrada com a administração da operadora brasileira --o que analistas atribuem às gélidas relações entre os parceiros ibéricos. A Telefónica evitou comentar o assunto nesta segunda-feira.
"A atitude da Telefónica (ao tentar aprovar a oferta) mostra que ela estava interessada em comprar a Vivo", disse Ricardo Seara, analista do banco BPI.
A Sonaecom manifestou várias vezes sua disposição em ceder o controle da Vivo à Telefónica caso sua proposta pela Portugal Telecom fosse bem-sucedida.
Acionistas da PT contrários à venda por 11,8 bilhões de euros à Sonaecom criticaram a Telefónica por sua postura.
O presidente-executivo da Portugal Telecom, Henrique Granadeiro, disse na sexta-feira que daria tempo à Telefónica para considerar as consequências de não ter ficado ao lado da atual direção da empresa portuguesa durante a oferta hostil da Sonaecom.
O Banco Espírito Santo, que tem cerca de 8 por cento das ações da Portugal Telecom, disse que, depois de a Telefónica ter votado a favor da proposta da Sonaecom, a participação do sócio espanhol na companhia portuguesa de telecomunicações não fazia mais sentido.
As ações da Portugal Telecom caíam 3 por cento por volta das 10h, horário de Brasília, a 9,60 euros, enquanto as da Sonaecom, comercializadas em grande volume, perdiam 15,94 por cento, cotadas a 4,64 euros.
"O casamento da PT com a Telefónica vai passar por dificuldades, mas pode ainda não estar rumando para o divórcio porque há muita coisa em jogo para essas duas empresas", disse Singleton, da WestLB.
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