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Além de criar uma mídia sob demanda, a popularização do 3G incentiva as operadoras a vender banda larga pré-paga. Quem afirma é o superintendente de e-business do Citibank, Massayuki Fujimoto.
O executivo participou hoje do Seminário INFO de Internet Móvel, no debate As oportunidades que chegam com o 3G.
Massayuki acredita que, dos quase 105 milhões de usuários de celular pré-pago no país, 2 milhões estariam dispostos a utilizar internet rápida móvel. Hoje, 8 milhões de pessoas têm acesso a banda larga fixa.
No entanto, para a internet móvel se disseminar de fato, segundo ele, as operadoras precisam se esforçar para criar um novo modelo de tarifação. "Os clientes não querem pagar por quantidade de dados trafegado, e sim por tempo de conexão."
Fixa x móvel
Para Renato Nogueira, diretor de planejamento estratégico e novos negócios da TIM, o futuro da banda larga é móvel. "Só falta saber quando ela vai superar a fixa." Ele conta que, na Itália, a receita média das operadoras por cada usuário de celular cresceu 15% em um ano depois da introdução do 3G no país, em 2006.
De acordo com ele, na Europa a banda larga móvel já canibaliza a fixa, mas somente por uma questão de mobilidade. "No Brasil, isso também vai acontecer, mas por falta de penetração da internet tradicional."
E-mail na palma da mão
Uma pesquisa do Gartner mostra que 55% dos usuários de celular querem usar serviços de e-mail e mensagem instantânea móveis ainda este ano. "A videochamada é um chamariz, mas não é o que as pessoas acham mais importante", explica Elia San Miguel, analista principal do instituto.
Outros serviços também podem gerar oportunidades com o 3G. A TIM pensa numa forma de oferecer rádio WEB no carro, por exemplo. A recepção seria feita por meio de chips de celular que, a partir de agosto de 2009, serão instalados obrigatoriamente nos veículos com função de rastreamento.
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