O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta sexta-feira (04/07), em solenidade no Palácio do Planalto, o novo programa " Computador Portátil para Professores", que visa facilitar a 2,7 milhões de professores do Ensino Básico, e cerca de 700 mil do Ensino Técnico e Superior, a aquisição de um laptop. O equipamento custará no máximo R$ 1 mil, será financiado em 24 parcelas pelo Banco Postal e entregue pelos Correios.
O novo programa é fruto de uma parceria que está sendo montada entre os Ministérios da Educação e das Comunicações - através dos Correios e do Banco Postal - com a indústria de informática. O programa está sob a coordenação do Assessor Especial do presidente Lula, Cezar Alvarez, que também atua no governo como Coordenador dos programas de Inclusão Digital.
A idéia vem sendo gestada há dois meses por esses atores e segundo Alvarez, 10 integradores e fabricantes demonstraram interesse no projeto, sendo que quatro estão aguardando apenas o Ministério da Ciência e Tecnologia formalizar em portaria a parte técnica dos laptops para submeter os seus equipamentos ao governo. Nos próximos 30 dias, bancos e fabricantes se credenciarão ao programa. O projeto deverá começar primeiro pelas 70 maiores cidades de maior IDEB - Indicador de Desenvolvimento da Educação Básica, já a partir de agosto.
Laptop
As configurações do laptop já foram definidas. O computador portátil terá 40 Gigabytes de espaço em disco e 512 Megabytes de memória RAM. Conterá ainda, um gravador/reprodutor de DVDs e placas para conexões a redes de banda larga convencional e Wireless. Os laptops também deverão apresentar três portas USB. O sistema operacional será de código aberto, Linux. Mesmo que um fabricante queira "bancar" o laptop pelo preço exigido com o sistema Windows, o computador terá de conter a versão de software livre e caberá ao usuário escolher qual usará, através do "dual boot".
Os equipamentos não serão vendidos no varejo. Um site oficial foi construído pelos Correios, com apoio do Serpro, para que os professores entrem nele e façam a sua compra online. Os Correios ficarão encarregados da Logística de distribuição, assim como o Banco Postal deverá financiar o equipamento em até 24 parcelas de R$ 40,00 a R$ 55,00, a depender dos juros, que serão baixos para esse tipo de programa.
Custo absorvível
"Nos preços médios dos juros de hoje, senhor presidente, significa um comprometimento mensal, em dois anos, de menos de 55 reais, para um salário médio na rede pública brasileira de oitocentos e cinqüenta reais. Ou seja, perfeitamente passível de ser incorporado na capacidade de compra do salário médio do professor brasileiro", destacou o Coordenador de Inclusão Digital do Governo, Cezar Alvarez, em seu discurso durante a solenidade de lançamento do laptop dos professores. Além disso, Alvarez lembrou que, com a participação dos Correios e do Banco Postal ( Bradesco), serão 12 mil pontos de venda, o que facilita a redução do custo do equipamento em termos logísticos.
Ele também lembrou que será possível fechar acordos com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, que costumam pagar a folha do funcionalismo federal, entre eles, os professores da rede pública, para que a parcela do computador seja descontada diretamente no contracheque.
Além disso, Alvarez informou que na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária, o Secretário-Executivo do Ministério da Fazenda e coordenador do Confaz, Nelson Machado, deverá fechar um acordo com os secretários estaduais de Fazenda, para que o ICMS seja isento para os laptops dos professores, tal como já ocorreu no projeto UCA - Um computador por Aluno.
"Também discutimos com as concessionárias fixas e operadoras móveis um projeto específico de acesso em banda larga para esse programa. Temos um projeto articulado e de consenso, dentro e fora do governo, que visa a qualificação do professor. Sabemos que a indústria está trabalhando no seu limite, mas está trabalhando para um projeto de Nação e criando futuros usuários na medida em cada vez mais o tema da Tecnologia da Informação é condição sine qua non para qualquer projeto de desenvolvimento", destacou Cezar Alvarez, que no início do seu discurso fez questão de agradecer o esforço da indústria brasileira, por intermédio do presidente da Abinee, Humberto Barbato.
Desafio
"É um grande desafio, porque com o preço que foi estabelecido a indústria terá que fazer o seu esforço no fornecimento. Mas ao mesmo tempo será gratificante participar desse programa porque estaremos levando um equipamento de qualidade para o professor poder se desenvolver. As grandes empresas deverão ter mais dificuldade, mas eu vejo que elas deverão participar desse esforço, porque também será conveniente para elas propagar a sua marca nos mais diversos e distantes rincões do nosso País", afirmou o presidente da Abinee, Humberto Barbato.
Porém o executivo destacou que o mais importante foi novamente o governo demonstrar a sua capacidade de negociar com a indústria e não adotar medidas unilaterais. "Essa tem sido uma característica do Governo Lula: não se furta de sentar conosco para saber a possibilidade da indústria participar das suas atividades", frisou Barbato.
Além do presidente Lula, também participaram do evento a Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, os ministros Hélio Costa (Comunicações) e Fernando Haddad (Educação), além da professora Adriana Cordeiro, como representante dos professores das escolas públicas. Compareceram à cerimônia no Palácio do Planalto, os presidentes do Banco do Brasil, Antonio Lima Neto e da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos e dos Correios, Carlos Henrique Almeida Custódio.
O novo programa é fruto de uma parceria que está sendo montada entre os Ministérios da Educação e das Comunicações - através dos Correios e do Banco Postal - com a indústria de informática. O programa está sob a coordenação do Assessor Especial do presidente Lula, Cezar Alvarez, que também atua no governo como Coordenador dos programas de Inclusão Digital.
A idéia vem sendo gestada há dois meses por esses atores e segundo Alvarez, 10 integradores e fabricantes demonstraram interesse no projeto, sendo que quatro estão aguardando apenas o Ministério da Ciência e Tecnologia formalizar em portaria a parte técnica dos laptops para submeter os seus equipamentos ao governo. Nos próximos 30 dias, bancos e fabricantes se credenciarão ao programa. O projeto deverá começar primeiro pelas 70 maiores cidades de maior IDEB - Indicador de Desenvolvimento da Educação Básica, já a partir de agosto.
Laptop
As configurações do laptop já foram definidas. O computador portátil terá 40 Gigabytes de espaço em disco e 512 Megabytes de memória RAM. Conterá ainda, um gravador/reprodutor de DVDs e placas para conexões a redes de banda larga convencional e Wireless. Os laptops também deverão apresentar três portas USB. O sistema operacional será de código aberto, Linux. Mesmo que um fabricante queira "bancar" o laptop pelo preço exigido com o sistema Windows, o computador terá de conter a versão de software livre e caberá ao usuário escolher qual usará, através do "dual boot".
Os equipamentos não serão vendidos no varejo. Um site oficial foi construído pelos Correios, com apoio do Serpro, para que os professores entrem nele e façam a sua compra online. Os Correios ficarão encarregados da Logística de distribuição, assim como o Banco Postal deverá financiar o equipamento em até 24 parcelas de R$ 40,00 a R$ 55,00, a depender dos juros, que serão baixos para esse tipo de programa.
Custo absorvível
"Nos preços médios dos juros de hoje, senhor presidente, significa um comprometimento mensal, em dois anos, de menos de 55 reais, para um salário médio na rede pública brasileira de oitocentos e cinqüenta reais. Ou seja, perfeitamente passível de ser incorporado na capacidade de compra do salário médio do professor brasileiro", destacou o Coordenador de Inclusão Digital do Governo, Cezar Alvarez, em seu discurso durante a solenidade de lançamento do laptop dos professores. Além disso, Alvarez lembrou que, com a participação dos Correios e do Banco Postal ( Bradesco), serão 12 mil pontos de venda, o que facilita a redução do custo do equipamento em termos logísticos.
Ele também lembrou que será possível fechar acordos com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, que costumam pagar a folha do funcionalismo federal, entre eles, os professores da rede pública, para que a parcela do computador seja descontada diretamente no contracheque.
Além disso, Alvarez informou que na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária, o Secretário-Executivo do Ministério da Fazenda e coordenador do Confaz, Nelson Machado, deverá fechar um acordo com os secretários estaduais de Fazenda, para que o ICMS seja isento para os laptops dos professores, tal como já ocorreu no projeto UCA - Um computador por Aluno.
"Também discutimos com as concessionárias fixas e operadoras móveis um projeto específico de acesso em banda larga para esse programa. Temos um projeto articulado e de consenso, dentro e fora do governo, que visa a qualificação do professor. Sabemos que a indústria está trabalhando no seu limite, mas está trabalhando para um projeto de Nação e criando futuros usuários na medida em cada vez mais o tema da Tecnologia da Informação é condição sine qua non para qualquer projeto de desenvolvimento", destacou Cezar Alvarez, que no início do seu discurso fez questão de agradecer o esforço da indústria brasileira, por intermédio do presidente da Abinee, Humberto Barbato.
Desafio
"É um grande desafio, porque com o preço que foi estabelecido a indústria terá que fazer o seu esforço no fornecimento. Mas ao mesmo tempo será gratificante participar desse programa porque estaremos levando um equipamento de qualidade para o professor poder se desenvolver. As grandes empresas deverão ter mais dificuldade, mas eu vejo que elas deverão participar desse esforço, porque também será conveniente para elas propagar a sua marca nos mais diversos e distantes rincões do nosso País", afirmou o presidente da Abinee, Humberto Barbato.
Porém o executivo destacou que o mais importante foi novamente o governo demonstrar a sua capacidade de negociar com a indústria e não adotar medidas unilaterais. "Essa tem sido uma característica do Governo Lula: não se furta de sentar conosco para saber a possibilidade da indústria participar das suas atividades", frisou Barbato.
Além do presidente Lula, também participaram do evento a Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, os ministros Hélio Costa (Comunicações) e Fernando Haddad (Educação), além da professora Adriana Cordeiro, como representante dos professores das escolas públicas. Compareceram à cerimônia no Palácio do Planalto, os presidentes do Banco do Brasil, Antonio Lima Neto e da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos e dos Correios, Carlos Henrique Almeida Custódio.
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