A VIVO acelera mudanças para o GSM

Teletime

A possibilidade de overlay da tecnologia GSM na rede da Vivo não está apenas no plano das hipóteses. Os dois sócios, Portugal Telecom e Telefónica, já constituíram um grupo de estudos para a evolução tecnológica da operadora, onde essa idéia não está descartada. A idéia é acelerar os planos de migração para a terceira geração, via WCDMA, que, no seu bojo, traz embutido a disponibilidade do GSM na rede. Tudo depende, entretanto, dos custos dos equipamentos que já apresentaram queda, "mas ainda não o suficiente para garantir essa operação", como diz um executivo. Os preços caíram, sim, para as redes GSM/GPRS, como comprovou a Telefónica na mudança de tecnologia de suas operadoras na América do Sul. O grupo de estudos acompanha, atentamente, os processos semelhantes feitos pela Verizon e pela Telecom New Zealand, ambos com o CDMA e a nova rede, que permitiu também a oferta do GSM. As versões do CDMA, com crescente aumento da velocidade de dados em seus novos releases, continua também na mira da Vivo. Mas, com essa possibilidade de overlay, a Vivo pode resolver, de vez, seu problema de cobertura nacional. E ganhar mais condições de reagir à perda de market share que vem preocupando, seriamente, os acionistas.