21.7.06

Novo padrão da Vivo prejudica no curto prazo

Gazeta Mercantil

20 de Julho de 2006 - A operadora Vivo vai precisar correr para conquistar clientes até atingir um volume mínimo de clientes suficiente para sua nova infra-estrutura, em GSM, ser rentável. Embora poucos discordem da necessidade de uma migração ao padrão, alguns analistas têm criticado o momento que a Vivo escolheu para realizar o movimento.

"Como um investidor da Vivo, eu ficaria preocupado porque ela deveria ter feito a migração no passado. Agora, deveria esperar um pouco para fazer", pondera o diretor do Yankee Grouppara a América Latina, Luis Minoru Shibata. A alternativa seria esperar até que o padrão de terceira geração ganhasse escala e realizar uma migração direta.

No momento em que a operadora busca recuperar a rentabilidade, o esforço em construir uma nova rede poderá ser mais um fator negativo. Além disso, o custo operacional cresce em várias razões, ao operar duas redes simultaneamente por no mínimo três anos. "O gasto para manter o usuário ativo vai aumentar, assim como os pagamentos para indicadores futuros", afirma o analista do Yankee Group. A Vivo registrou um prejuízo de R$ 179 milhões no primeiro trimestre.

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