1.7.08

WiMax: Minicom defende licenças com mobilidade e redes sociais


CONVERGÊNCIA DIGITAL

Durante o 14º Encontro Tele.Síntese, da Momento Editorial, realizado nesta terça-feira, 01/07, na capital paulista, e que teve como tema "As licença de WiMAX: Alternativas de Modelagem", o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, em entrevista à jornalista Míriam Aquino, do portal Telesintese (www.telesintese.com.br) enfatizou que a mobilidade deve ser uma pré-condição para a venda do espectro no WiMAX.

A cobertura realizada pelos jornalistas Miríam Aquino, Bruno de Vízia e Fátima Fonseca apurou ainda que a WxBR, joint venture nacional formada pelas empresas Asga, Icatel, PadTec e Trópico, para a construção de redes e insumos para WiMAX, promete lançar seus primeiros produtos comerciais num prazo de três meses.

Segundo informações fornecidas por Carlos Klemz, presidente da WxBR, aos jornalistas do Telesíntese, os protótipos em 3,5GHz, para serem testados pelas operadoras e homologados pela Anatel, chegam ao mercado em julho. O executivo disse ainda que a empresa desenvovle produtos para as faixas de 2,5GHz e 5,8 Ghz, entre eles, CPEs indoor e outdoor, modems USB e terminais WiMAX. Esses equipamentos deverão ficar disponíveis no segundo semestre. A WxBr planeja ainda terceirizar a estrutura fabril e, segundo Klemz, a tendência é a utilização da infra-estrutura da Asga.

Plano de numeração para SCM e Rede Social

No evento, ainda de acordo com a cobertura realizada pela equipe jornalística do portal Telesíntese, o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, defendeu que as empresas de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) recebam imediatamente números próprios, de forma que possam acirrar a competição na oferta de banda larga. A Anatel, no entanto, mantém uma postura mais cautelosa com relação ao tema.

A posição se contrapõe à da Anatel. Na semana passada, o gerente geral de serviços privados do órgão regulador da Anatel, Nelson Takanayagi, no WiMAX Brazil, realizado na capital paulista, afirmou que o órgão regulador reluta em conceder a numeração para as provedoras de SCM porque tem a missão de preservar o direito das operadoras de SMP - que pagaram caro pela licença e são submetidas à regras de qualidade e universalização - diante das operadoras de SCM, onde não há essas restrições.

Por sua vez, o secretário de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, defendeu a reserva de uma faixa de freqüência do espectro do WiMAX por parte da Anatel para viabilizar a criação de uma rede social.

Essa infra-estrutura, segundo ele, atenderia as camadas da população residentes em áreas não atendidas pelas operadoras porque têm uma baixa densidade populacional ou porque concentram uma população de baixo poder aquisitivo.

Santanna avaliou que o principal 'nó' no setor de telecomunicações é a última milha e que uma rede social, com tecnologia WiMAX, pode vir a ser a opção para se ter acesso banda larga com custos menores do que os praticados atualmente.

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