Felipe Zmoginski, do Plantão INFO
SÃO PAULO - Uma agência de inovação científica da Austrália pediu, nos Estados Unidos, o reconhecimento de que ela criou a tecnologia Wi-Fi.
A Agência Nacional de Ciência da Austrália alegou, na Justiça americana, ter criado e registrado os padrões de conexão sem fio Wi-Fi há dez anos.
Na ação, a Agência pede que a Buffalo Technology, um fabricante americano de roteadores, pague US$ 2 milhões por suposta quebra de patentes.
Ao analisar o caso, a Justiça do Texas deu razão aos australianos e reconheceu que as patentes de tal tecnologia, de fato, foram criadas pela Agência. A Buffalo Technology vai recorrer da decisão.
A notícia causa grande preocupação à indústria de tecnologia que explora o padrão Wi-Fi. O temor é que a Agência passe a abrir processos contra todas as empresas que produzem roteadores ou implementam chipsets Wi-Fi em seus produtos, como PCs, notebooks e dispositivos portáteis.
A ABI Research, grupo que representa os interesses da indústria de componentes para conexão sem fio, divulgou nota nos Estados Unidos criticando a decisão.
Na opinião do vice presidente da associação, Sant Schatt, a tecnologia Wi-Fi só está ganhando popularidade por que é economicamente interessante.
Schatt diz que se o consumidor tiver que pagar um valor mínimo que seja como licença pela tecnologia, ela vai se tornar comercialmente desinteressante e será substituída por outra.
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