Convergência Digital | Ana Paula Lobo
Depois de os presidentes da Vivo, Roberto Lima, e da Telemar, Luiz Eduardo Falco, levantarem a hipótese de compartilharem uma rede única de Terceira Geração - como alternativa de redução de custos e otimização de recursos - o conselheiro da Anatel, José Leite Pereira Filho, também defendeu a adoção da tecnologia como um meio para acelerar o projeto de levar banda larga e serviços de comunicação para as áreas mais carentes do país.
"Precisamos estudar a viabilidade, mas uma rede única com os custos divididos pode, sim, vir a ser negociado com as operadoras. Pode-se pensar, e friso que essa ainda é uma idéia minha e não do Conselho, que nas cidades com mais de 500 mil habitantes, o compartilhamento poderia ser opcional, mas nas pequenas cidades, a oferta poderia ser única. Seria um grande ganho. Haveriam quatro operadoras disputando esse cliente", explicou Leite.
De acordo com o conselheiro da Anatel, essa infra-estrutura única poderia ser gerida por uma empresa - criada pelas próprias concessionárias. "É uma chance de levarmos serviços para cidades não-atendidas, porque as operadoras não consideram viável. agora, com a divisão de receita, o modelo pode ser atraente", explicou.
Para ele, o uso da tecnologia WCDMA, e depois o HSDPA, pode ser uma oportunidade nesta etapa de preparação do edital. Isso porque, detalha Leite, há escala mundial tanto em infra-estrutura quanto em terminais. Questionado se o modelo é pensado para substituir o WiMAX, Leite fez questão de dizer que são projetos comlementares, mas enfatizou que o WCDMA é uma tecnologia que já está consolidada mundialmente. "Até para servir apenas voz, os fabricantes já estão produzindo terminais de baixo custo", lembra o conselheiro.
Enquanto isso, observou ainda, o WiMAX ainda é uma promessa a ser concretizada. "O WiMAX não existe , não há equipamentos, os preços ainda são caros e, além de tudo, não há harmonização de freqüência no mundo", frisou. O lançamento da proposta da rede única para as móveis feita pelo presidente da Vivo, e num primeiro momento, bem-recebida pela Telemar, não ocorreu à toa. O conselheiro da Anatel admitiu já ter realizado uma rodada de conversas com as operadoras. "É momento de estruturar um edital. Temos essa oportunidade e precisamos aproveitar", completou.
Leite, no entanto, descartou a possibilidade de fazer uma venda única de licença como sugeriu o presidente da TIM Brasil, Mario Cesar Araujo. Para ele, o ideal é que a venda da freqüência de 3G seja diferenciada, até para que os ajustes regulatórios necessários para a criação da rede nacional de banda larga via tecnologia móvel possa ser viabilizada.
"Talvez tenhamos que fazer ajustes, mas para explicitarmos o processo. Por isso, não creio na viabilidade dessa venda única", sinalizou o conselheiro da Anatel. Leite garantiu que o edital de 3G será lançado em 2007.
Depois de os presidentes da Vivo, Roberto Lima, e da Telemar, Luiz Eduardo Falco, levantarem a hipótese de compartilharem uma rede única de Terceira Geração - como alternativa de redução de custos e otimização de recursos - o conselheiro da Anatel, José Leite Pereira Filho, também defendeu a adoção da tecnologia como um meio para acelerar o projeto de levar banda larga e serviços de comunicação para as áreas mais carentes do país.
"Precisamos estudar a viabilidade, mas uma rede única com os custos divididos pode, sim, vir a ser negociado com as operadoras. Pode-se pensar, e friso que essa ainda é uma idéia minha e não do Conselho, que nas cidades com mais de 500 mil habitantes, o compartilhamento poderia ser opcional, mas nas pequenas cidades, a oferta poderia ser única. Seria um grande ganho. Haveriam quatro operadoras disputando esse cliente", explicou Leite.
De acordo com o conselheiro da Anatel, essa infra-estrutura única poderia ser gerida por uma empresa - criada pelas próprias concessionárias. "É uma chance de levarmos serviços para cidades não-atendidas, porque as operadoras não consideram viável. agora, com a divisão de receita, o modelo pode ser atraente", explicou.
Para ele, o uso da tecnologia WCDMA, e depois o HSDPA, pode ser uma oportunidade nesta etapa de preparação do edital. Isso porque, detalha Leite, há escala mundial tanto em infra-estrutura quanto em terminais. Questionado se o modelo é pensado para substituir o WiMAX, Leite fez questão de dizer que são projetos comlementares, mas enfatizou que o WCDMA é uma tecnologia que já está consolidada mundialmente. "Até para servir apenas voz, os fabricantes já estão produzindo terminais de baixo custo", lembra o conselheiro.
Enquanto isso, observou ainda, o WiMAX ainda é uma promessa a ser concretizada. "O WiMAX não existe , não há equipamentos, os preços ainda são caros e, além de tudo, não há harmonização de freqüência no mundo", frisou. O lançamento da proposta da rede única para as móveis feita pelo presidente da Vivo, e num primeiro momento, bem-recebida pela Telemar, não ocorreu à toa. O conselheiro da Anatel admitiu já ter realizado uma rodada de conversas com as operadoras. "É momento de estruturar um edital. Temos essa oportunidade e precisamos aproveitar", completou.
Leite, no entanto, descartou a possibilidade de fazer uma venda única de licença como sugeriu o presidente da TIM Brasil, Mario Cesar Araujo. Para ele, o ideal é que a venda da freqüência de 3G seja diferenciada, até para que os ajustes regulatórios necessários para a criação da rede nacional de banda larga via tecnologia móvel possa ser viabilizada.
"Talvez tenhamos que fazer ajustes, mas para explicitarmos o processo. Por isso, não creio na viabilidade dessa venda única", sinalizou o conselheiro da Anatel. Leite garantiu que o edital de 3G será lançado em 2007.
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