Convergência Digital
O diretor geral da Telefônica São Paulo, Stael Prata, assumiu que a operadora prepara o lançamento do serviço de TV por assinatura via satélite (DTH) para o mês de julho. A parceria com a DTHi, que já contabiliza 110 mil clientes, está sendo reestudada. Até o momento, a Telefônica não exerceu o seu poder de compra da operação. Negociação com a Globo ainda continua.
"A idéia é que o Telefônica TV Digital, que será o nome do serviço, tenha como marca a flexibilidade", explicou Stael Prata, em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 27/06, na capital paulista. "A proposta é ver se os clientes da DTHi, que é uma parceria bem-sucedida, vão continuar no plano ofertado ou vão migrar para o nosso próprio. Essa negociação ainda está acontecendo". completou o executivo.
Com relação à grade de programação, Prata assumiu que ainda "está negociando com a Globo, mas que já fechou com outras TVs abertas". Questionado se a programação da TVA também passaria a ser conhecida como Telefônica TV Digital, Prata preferiu adotar um tom cauteloso.
"É claro que sempre que for possível vamos tentar uma unificação de marca, mas ainda temos que aguardar o posicionamento da Anatel. A idéia é podermos ter um portfólio diversificado em MMDS, cabo e satélite", completou o diretor da Telefônica São Paulo.
Prata rebateu as acusações da Sky que, formalmente, solicitou à Anatel, o adiamento da decisão sobre a legalidade do processo de compra da TVA pela Telefônica, para que a Agência possa fazer um estudo mais detalhado do impacto da atuação da Telefônica no mercado de TV por Assinatura. "Não vejo razão para tanta discussão. Estamos entrando num mercado onde há falta de opções", disse.
A Telefônica convocou a coletiva para informar que entre os dias 02 e 29 de julho fará a migração de pulso para minutos na cidade de São Paulo. A mudança envolve 2,5 milhões de linhas no município. A capital é a última etapa da migração, iniciada no dia 16 de março.
De acordo com a Telefônica, a mudança atingirá 8,8 milhões de linhas, uma vez que aproximadamente 3,5 milhões de linhas já fazem parte de planos alternativos ofertados pela operadora e, de acordo com Stael Prata, não deverão migrar para os planos determinados pela Anatel - Básico e PASOO, esse último mais voltado para quem acessa à Internet através de conexão discada.
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