23.8.07

Governo do Rio defende redução de impostos para telecom

Convergência Digital

O Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, defendeu, apesar de reconhecer que não é uma negociação simples, a redução da carga tributária imposta aos serviços de telecom, energia e petróleo, pilares da arredação estadual. Novos serviços, entre eles o da oferta da banda larga, por exemplo, poderiam ter uma alíquota menor, mas Bueno assume: Não será uma negociação de curto prazo.

"Precisamos no Rio de Janeiro deixar de pensar que recursos virão tão somente de royalties de Petróleo ou de setores onde a sonegação praticamente inexiste como é o caso de telecom e energia. Essa estutura precisa ser modificada em prol de todos", afirmou Bueno, ao ser questionado sobre a posição do Rio de Janeiro com relação ao IVA - Imposto Único - que está sendo desenhado para os Estados e municípios na Reforma Tributária, a ser apresentada pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao Congresso Nacional, ainda este ano.

"No entanto, sei que também não será uma discussão simples ou de curto prazo. O Estado precisa de recursos. Precisa encontrar receita. Mas, defendo, sim, que o Rio de Janeiro saia na frente e defenda uma redução de alíquota para serviços como telecom e energia. Eles podem dar uma contrapartida social, e também, financeira. Mas, repito: Não é uma decisão simples, nem será de fácil negociação", completou o secretário.

Júlio Bueno participou nesta terça-feira, 21/08, da cerimônia de abertura da Rio Info 2007, realizada no Hotel Glória, no Rio de Janeiro. O secretário foi bem claro nos seus objetivos: Nos próximos cinco anos, o Rio de Janeiro poderá arrecadar R$ 100 bilhões em novos investimentos, e a maior parte poderá vir da parte ligada à Tecnologia da Informação, através de aplicações e processos de última geração.

"O Rio de Janeiro precisa recuperar o seu lugar no setor de TI e, se depender, da minha gestão, vou fazer esse esforço porque defendo construir uma nova economia, agora, de fato do século XXI", completou o secretário de Desenvolvimento Ecônomico do Estado do Rio de Janeiro.

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