As operadoras móveis celulares travam um duelo acirrado no leilão das sobras de freqüências do SMP, que acontece na Anatel. Até o momento, por exemplo, a Oi pagou R$ 80,5 milhões e tornou-se o quinto competidor oficial em São Paulo.
Com a licença de São Paulo, a Oi passa a ter autorização para atuar em telefonia móvel em 17 Estados do país. O investimento para operar no mercado paulista precisa ser precedido de estudo de viabilidade de negócios e da aprovação do conselho de administração da empresa. Ao decidir adquirir uma outorga para o Estado de São Paulo, a Oi avaliou que, hoje, o modelo de negócio na telefonia móvel e as condições econômico-financeiras permitem racionalidade e equilíbrio no investimento, diferentemente do que ocorria em leilões anteriores.
Entre os pontos que estimularam a aquisição de uma licença para ter a opção de operar em São Paulo estão a redução do valor das outorgas, a queda do preço dos equipamentos para implantação da rede GSM e a desvalorização do dólar em relação ao real. Também contribuíram para a mudança de cenário a diminuição do custo de capital e a redução dos subsídios nos aparelhos vendidos pelas operadoras.
Outro motivador foi o modelo adequado proposto pela Anatel para a futura licitação de 3G, que vincula as outorgas de São Paulo com a das regiões Nordeste e Norte. Por essa razão, a entrada em São Paulo pode ser relevante para garantir a oferta de serviços 3G nos estados onde a Oi já atua. Antecipar este movimento neste leilão de agora é natural porque pode adiantar a estratégia de negócio, já que a licitação de 3G ainda não está marcada.
Entre as vantagens imediatas da eventual entrada da Oi em São Paulo, está a oferta de roaming automático aos clientes que se deslocarem para aquele estado. No fim de junho, a Oi tinha 13,6 milhões de clientes de telefonia móvel.
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