JORNAL DO COMÉRCIO
Embora a Apple não tenha introduzido atualizações significativas do iPhone em sua convenção anual Macworld, que aconteceu semana passada em São Francisco, o cobiçado aparelho continua a movimentar o mercado.
A Apple vendeu mais de 4 milhões de iPhones desde o lançamento, de acordo com seu presidente-executivo, Steve Jobs. Mas o mais interessante é aquilo que as pessoas que compraram o aparelho estão fazendo com ele.
Em dados fornecidos ao New York Times, o Google, líder entre os serviços de busca na Web, informou que recebeu mais tráfego de iPhones do que de qualquer outro aparelho móvel, neste Natal, ainda que o modelo detenha 2% do mercado de celulares inteligentes e menos de 1% do mercado de celulares em geral.
Isso significa que, embora menos gente tenha iPhones, os usuários do modelo tendem a usá-lo para acesso à internet com freqüência muito maior do que proprietários de outros celulares.
O que não está claro é se o design atraente e a interface de uso simplificada que o iPhone oferece se provaram úteis para outras funções - como a compra de música.
dados. Ainda que os usuários do iPhone possam adquirir canções da iTunes quando o aparelho está ao alcance de um hotspot Wi-Fi, a Apple se recusou a revelar quantos deles já o fizeram.
Até o momento, baixar música para celulares não se provou uma atividade popular. De acordo com estudo recente da M:Metrics, 20% dos usuários de celulares em todo o mundo ouvem música em seus aparelhos, mas 83% deles transferem música para seus aparelhos de computadores ou players digitais, em lugar de baixá-la diretamente de um serviço de download.
Isso levou executivos do setor de música a imaginar se o futuro da música para os aparelhos móveis não será mais semelhante ao modelo de serviços via Web que vem ganhando terreno na internet - sob o qual fãs recebem música de múltiplas fontes, incluindo uns dos outros - do que ao modelo de compra e download que vem sendo seguido até o momento.
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