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A Time Warner Cable anunciou na quarta-feira que está planejando testar um sistema de cobrança pelo acesso aos seus serviços de Internet de alta velocidade que tomará por base o volume de utilização, e não uma tarifa fixa, a norma do setor para cobrança de acesso. A segunda maior operadora de TV a cabo dos Estados Unidos anunciou que testará um sistema de cobrança com base no volume de uso em Beaumont, Texas, mais tarde neste ano, como parte de uma estratégia para ajudar a reduzir o congestionamento de sua rede causado por uma minoria de consumidores que pagam a mesma tarifa mensal do que usuários que usam a Internet apenas ocasionalmente.
A empresa acredita que o novo sistema de cobrança terá impacto apenas sobre os usuários mais intensivos, que respondem por cinco por cento de seu total de assinantes mas tipicamente empregam mais de metade da banda total de sua rede, de acordo com um porta-voz do grupo.
Reduzir o congestionamento na rede causado pelo download de grandes arquivos de mídia, como vídeos, é um problema crescente para a Warner Cable. A empresa disse que o problema se agravará à medida que os downloads de vídeo ganharem popularidade.
Mas a medida pode gerar controvérsias. Ao contrário do caso de contas de serviços básicos como a eletricidade e a telefonia, que tradicionalmente se baseiam no volume de uso, os assinantes de serviços de acesso de alta velocidade à Internet norte-americanos se acostumaram a pagar uma tarifa mensal fixa. O valor de uma conta de Internet tipicamente só varia com base na velocidade de conexão contratada pelo usuário.
A Time Warner Cable, que tem 7,4 milhões de assinantes residenciais de serviços de Internet, espera que a decisão não confunda os consumidores, caso venha a ser adotada em base nacional, e está planejando um período de testes.
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