A qualidade do serviço oferecido para a rede VoIP não corresponde ao modelo ideal vendido pelos fabricantes e fornecedores de telefonia voz sobre IP. A tese defendida pelo professor da Escola Politécnica da USP, José Roberto de Almeida Amazonas, é que há uma inverdade em relação ao discurso de marketing dos prestadores no mercado mundial.
Em sua palestra: QoS
“O primeiro fator é que os prestadores não trafegam em redes próprias, com isso é impossível ter o controle total do tráfego de voz. Ou seja, quando o usuário tira o telefone do gancho, não há garantias de que aquela ligação trafegará com qualidade”, explica.
O professor, especialista e responsável pela disciplina VoIP no programa de pós-graduação da USP, é cético quanto ao produto comercializado no mercado. “Eu não sou favorável ao serviço que é vendido ao usuário final. Isso porque o VoIP de hoje não tem qualidade, e por isso é barato. O dia em que as empresas oferecerem algo realmente bom, pode ter certeza que elas encarecerão a oferta”, alfineta Amazonas.
Solução para leigos
Segundo Amazonas, os parâmetros de QoS dependem de fatores como: perda de atraso, pacote, abertura de transferência e banda larga. Este último item é defendido pelos gestores de rede como um dos meios para se conseguir alavancar qualidade e quantidade de usuários VoIP. “É discurso para rico, pois estes sim têm condições de comprar mais banda”, dispara. Para o professor, todos os mecanismos são essenciais, sendo assim é imprescindível analisar a influencia de cada um.
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