Convergência Digital
O diretor da 3G Americas para América Latina e Caribe, Erasmo Rojas, acredita que a recente decisão da Agência Nacional de Telecomunicações sobre a banda de 700Mhz poderá ser revista. O órgão regulador brasileiro decidiu que essa freqüência só será liberada para as operadoras após a migração da televisão digital, o que está previsto para acontecer em 2015.
O executivo, porém, aposta que as pressões de mercado podem levar o agência a rever sua posição bem antes disso. "Não é algo do tipo 'preto ou branco', pondera. "Acredito que, dependendo da pressão do mercado, eles poderão reconsiderar isso em dois, três anos. Depende muito de com que velocidade outros países da América Latina adotam os 700Mhz", completou Rojas, que participou do GSM Americas, evento que acontece no Rio de Janeiro.
Até o momento, o único país da região que se manifestou sobre o uso de 700Mhz para serviços móveis foi o Chile, que costuma ter um papel de liderança no setor das telecomunicações. Se de fato os chilenos adotarem esse modelo, os mercados vizinhos poderão se sentir pressionados.
Outro fator de influência vem dos Estados Unidos, onde, no final de janeiro, haverá um leilão para 700Mhz - com a praticamente certa participação do Google na disputa. Dependendo dos objetivos da companhia, isso pode provocar mudanças no cenário. Rojas aposta que o plano de negócios do Google passe longe do mercado de voz. "Creio que eles vão competir em negócios que envolvam informação", especula.
Mas e se essa análise estiver errada? "Se a Google entra, mas com um plano de negócios diferente, que não comprometa os planos de negócios feitos aqui com as operadoras, então elas não se sentirão ameaçadas. O problema é se entram com um plano de negócios parecido, porque as operadoras se sentem ameaçadas e reagem", completou o diretor da 3G Americas para AL e Caribe.
Pressões
Adotar a freqüência de 700Mhz para televisão móvel na América Latina deve levar alguns anos. Por ora, apenas Brasil, México e Chile escolheram um padrão para TV digital. Mas é uma freqüência importante, que permite melhor cobertura e maior penetração indoor. A questão, indaga Rojas, é: Quando o equipamento estará pronto para ser comercializado?
Para o diretor da 3G Americas, a decisão da Anatel responde a pressões de empresas que têm equipamentos de televisão de UHF. "O problema é que, para liberar essa banda, eles precisarão fazer algumas negociações. Acreditamos, portanto, que não seja uma decisão final e que a Anatel fará um acompanhamento do que acontece com os 700Mhz na América Latina", observa.
A boa notícia, segundo ele, é que a faixa de 700Mhz já é considerada padrão para serviços móveis de terceira geração. Portanto, se daqui a dois ou três anos, as operadoras concluírem que existem equipamentos mais baratos, elas certamente vão bater à porta do governo para fazer pressão.
"O importante é que a União Internacional de Telecomunicações (UIT) já se manifestou e fez suas recomendações sobre isso - porque é algo que só se pode fazer a cada quatro anos. Na próxima reunião, que é em 2011, talvez a Anatel tenha outra posição. Acho que agora, para o desenvolvimento dos serviços móveis no Brasil, isso não é um problema, mas apenas uma preocupação", assinala.
O diretor da 3G Americas para América Latina e Caribe, Erasmo Rojas, acredita que a recente decisão da Agência Nacional de Telecomunicações sobre a banda de 700Mhz poderá ser revista. O órgão regulador brasileiro decidiu que essa freqüência só será liberada para as operadoras após a migração da televisão digital, o que está previsto para acontecer em 2015.
O executivo, porém, aposta que as pressões de mercado podem levar o agência a rever sua posição bem antes disso. "Não é algo do tipo 'preto ou branco', pondera. "Acredito que, dependendo da pressão do mercado, eles poderão reconsiderar isso em dois, três anos. Depende muito de com que velocidade outros países da América Latina adotam os 700Mhz", completou Rojas, que participou do GSM Americas, evento que acontece no Rio de Janeiro.
Até o momento, o único país da região que se manifestou sobre o uso de 700Mhz para serviços móveis foi o Chile, que costuma ter um papel de liderança no setor das telecomunicações. Se de fato os chilenos adotarem esse modelo, os mercados vizinhos poderão se sentir pressionados.
Outro fator de influência vem dos Estados Unidos, onde, no final de janeiro, haverá um leilão para 700Mhz - com a praticamente certa participação do Google na disputa. Dependendo dos objetivos da companhia, isso pode provocar mudanças no cenário. Rojas aposta que o plano de negócios do Google passe longe do mercado de voz. "Creio que eles vão competir em negócios que envolvam informação", especula.
Mas e se essa análise estiver errada? "Se a Google entra, mas com um plano de negócios diferente, que não comprometa os planos de negócios feitos aqui com as operadoras, então elas não se sentirão ameaçadas. O problema é se entram com um plano de negócios parecido, porque as operadoras se sentem ameaçadas e reagem", completou o diretor da 3G Americas para AL e Caribe.
Pressões
Adotar a freqüência de 700Mhz para televisão móvel na América Latina deve levar alguns anos. Por ora, apenas Brasil, México e Chile escolheram um padrão para TV digital. Mas é uma freqüência importante, que permite melhor cobertura e maior penetração indoor. A questão, indaga Rojas, é: Quando o equipamento estará pronto para ser comercializado?
Para o diretor da 3G Americas, a decisão da Anatel responde a pressões de empresas que têm equipamentos de televisão de UHF. "O problema é que, para liberar essa banda, eles precisarão fazer algumas negociações. Acreditamos, portanto, que não seja uma decisão final e que a Anatel fará um acompanhamento do que acontece com os 700Mhz na América Latina", observa.
A boa notícia, segundo ele, é que a faixa de 700Mhz já é considerada padrão para serviços móveis de terceira geração. Portanto, se daqui a dois ou três anos, as operadoras concluírem que existem equipamentos mais baratos, elas certamente vão bater à porta do governo para fazer pressão.
"O importante é que a União Internacional de Telecomunicações (UIT) já se manifestou e fez suas recomendações sobre isso - porque é algo que só se pode fazer a cada quatro anos. Na próxima reunião, que é em 2011, talvez a Anatel tenha outra posição. Acho que agora, para o desenvolvimento dos serviços móveis no Brasil, isso não é um problema, mas apenas uma preocupação", assinala.
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