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SÃO PAULO – Adotar o sistema pré-pago para acesso à internet por 3G é só uma questão de tempo, segundo Pedro Ripper, presidente da Cisco no Brasil.
De acordo com Ripper, falta ainda encontrar um modelo de negócio mais eficiente do que o utilizado em voz e calcular bem as capacidades das redes 3G. “Não tem como criar um modelo por volume de dados. A saída é tarifar por horas de uso”, sugere o presidente da Cisco, que apresentou hoje os números da banda larga no Brasil, no 10º Barômetro de Banda Larga, realizado em parceria com a IDC.
O alvo das operadoras seria os clientes das classes C e D, que acabaram de comprar seu primeiro computador. Ripper lembra que um modelo parecido na banda larga fixa seria mais difícil, já que a operadora teria o custo de manter uma porta de rede cabeada na casa do usuário. “No caso da acesso por modem 3G, as empresas não teriam custo algum caso o cliente passasse três meses sem acessar”, diz Ripper.
O Brasil tem atualmente 1,3 milhão de usuários de banda larga móvel, um crescimento de 464% em relação ao número de acessos no final de 2007. Para o estudo, a Cisco considera usuários de banda larga móvel apenas os que acessam a internet por meio de um modem USB. Pessoas que conectam pelo celular ou smartphone não são contabilizadas, já que a Cisco considera sobreposição à base de usuários de PCs.
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