Considerando que a Oi, desde 2007, vem focando na venda de aparelhos desbloqueados, a prática pelo visto dá resultado e incomoda os concorrentes.
CONVERGÊNCIA DIGITAL
Mais um round na briga entre as operadoras chega às páginas dos jornais. Desta vez, o tema é a mídia em torno do direito ou não do consumidor com relação ao desbloqueio de celulares. A Oi acusou publicamente a Claro de ter ido à justiça para impedir a veiculação da sua propaganda que reafirma o fato de o "desbloqueio é um direito do consumidor".
Na televisão, ao longo deste final de semana, a Oi não citou o nome da Claro. Diz "apenas que uma operadora obteve uma liminar para impedir a divulgação de informações referentes ao desbloqueio gratuito de aparelhos".
É fato que a Oi se "auto-intitula a responsável pela liberação do desbloqueio no novo regulamento do SMP". A operadora decidiu não apostar na venda de terminais, mas sim, na venda de chips. Na campanha, a Oi reforça que os "clientes ficam na operadora porque gostam, não porque são obrigadas".
A posição da Oi já foi contestada por outras operadoras. A TIM, por exemplo, já lançou comunicado público denunciando a rival de promover um "engano" no assinante. O novo regulamento do Serviço Móvel Pessoal, prevê sim, o direito ao desbloqueio, mas ele é válido apenas nas novas aquisições e implica o fim do subsídio nos preços dos aparelhos.
Nesta segunda-feira, 18/08, no entanto, nas propagandas nos grandes jornais, a Oi revela que a "operadora" é a Claro, que obteve uma liminar judicial para suspender a mídia.Na prática, essa briga é tão somente mais um embate entre as operadoras.
O clima entre os grupos "esquentou" com o posicionamento da Embratel, do grupo Telmex, enviado à SEAE - Secretaria de Acompanhamento Especial do ministério da Fazenda - enumerando uma série de pontos contrários à fusão da Oi com a Brasil Telecom.
Os contratos já em vigor, a Anatel já se pronunciou que as operadoras não são "obrigadas" a desbloquear porque foi feito um acerto entre a provedora de serviço e o consumidor. Mas também é fato que o órgão regulador tentou, até o momento, não se envolver, de fato, nesta "guerra publicitária" entre as operadoras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário